Aqui em casa já não pousa mais a Esperança. Nem a de alma, nem o inseto, como já dizia Clarice Lispector.
Coisa estranha esse lance de esperança. Ela vai chegando sorrateira e despercebida na tempestade da agonia para, quando, por fim, desabrochada, acalentar os corações agonizantes.
Ela mistura os ritmos numa dança inconstante. Por vezes frenética, outras valsante, é, de fato, o inquilino mais antigo da casa. Mas continua sempre a surpreender por suas partidas e, mais ainda, por suas chegadas.
A Esperança, quando desperta, o faz de um modo nada convencional, não sendo necessário aquele esticar de braços espreguiçadores que despejam o tapete vermelho para o fluir do dia.
A Esperança é a camarada mais esquisita. Transparece nos sorrisos, na gana, no simples caminhar. Porém reverbera com as brigas diálogos, monólogos, choros e saculejar.
Eis que nem o choro, nem a raiva, nem a briga estão mais presentes. Nem os risos, nem a admiração, nem o nada. A Esperança, tadinha, já não pousa mais nesta casa.
Coisa estranha esse lance de esperança. Ela vai chegando sorrateira e despercebida na tempestade da agonia para, quando, por fim, desabrochada, acalentar os corações agonizantes.
Ela mistura os ritmos numa dança inconstante. Por vezes frenética, outras valsante, é, de fato, o inquilino mais antigo da casa. Mas continua sempre a surpreender por suas partidas e, mais ainda, por suas chegadas.
A Esperança, quando desperta, o faz de um modo nada convencional, não sendo necessário aquele esticar de braços espreguiçadores que despejam o tapete vermelho para o fluir do dia.
A Esperança é a camarada mais esquisita. Transparece nos sorrisos, na gana, no simples caminhar. Porém reverbera com as brigas diálogos, monólogos, choros e saculejar.
Eis que nem o choro, nem a raiva, nem a briga estão mais presentes. Nem os risos, nem a admiração, nem o nada. A Esperança, tadinha, já não pousa mais nesta casa.