sábado, 30 de maio de 2009

Paixao

Acordei com um pensamento (talvez mais uma procura) sobre onde estava a minha tao famosa paixao, onde ela tinha se perdido. Talvez seja isso crescer? Perder o vigor, a sêde da vida???

Uma amiga costuma dizer que eu sou a pessoa mais apaixonada por gente que ela conhece, embora ela tenha certeza de que ainda sou mais apaixonada por cachorros. Outro amigo (e que amigo!) me repetia que eu era a pessoa mais apaixonada que ele já tinha conhecido em toda a sua vida. Daí lembrei deste comentário, dele e das aventuras que nos propusemos a fazer em meio à realidade gélida do cotidiano.

Ele já está em outro país, eu já estou em outro Estado. Dois - talvez três - anos se passaram desde que a vida resolveu nos empurrar para águas distantes, porém ainda oriundas de uma mesma nascente. Experiências distintas, em locais distintos, universos distintos, pessoas distintas, realidades distintas, pulsar semelhante.

Diz-me, onde está esse pulsar, o lançar, aquele trepidar desconcertante que envaidece a alma? Por quais caminhos eu os vomitei?

Eis que surge uma lembrança, um e-mail, um diálogo e mais uma saudade do amigo, aquele amigo. Que um dia partiu cantando outros horizontes e agora retorna, sem querer, apenas para me lembrar que a tal da paixao ainda está à tona, borbulhando nos meus questionamentos.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais um começo

EEnsaio pensamentos e me borbulho de inspiração, mas as palavras calam. Leio, releio, contemplo e me entusiasmo com os textos jorrados pelos amigos, pelo amor... Mas as palavras calam.

Há um tempo atrás andava absorta na lembrança de uma amiga, na lembrança das experiências já vividas. Experiência de... Falham mais uma vez as palavras. Seriam espirituais, mentais ou apenas de uma pessoa que outrora estava atenta às pseudocoincidências da vida?

De repente, basta um clique e, salve as maravilhas da tecnologia, salve as pseudocoincidências. Uma conversa que remonta a todos aqueles mares onde meus pensamentos estavam a velejar e, de repente, eu estou viva de novo! Mas as palavras calam. E enquanto caladas ficam, eu aguardo um futuro pensamento que as libertará das amarras dessa prisão que se chama auto boicote